bater o ponto ou gerar resultado? - Profissionais TI
A cada dia que passa, constato que grande parte das empresas
ainda estão adotando um estilo bem conservador para medir e
"Produtividade: A Síndrome do "Não Tenho Tempo""
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controlar a produtividade dos funcionários. Hoje em dia, o
ponto eletrônico é utilizado como uma forma cômoda e fácil de
automatização do controle que os gerentes deveriam fazer
pessoal e diariamente como parte de suas responsabilidades.
Entretanto, o que constatamos é que basta chegar ao final do
mês e eles geram o relatório para ver se os funcionários
cumpriram as oito horas diárias de trabalho. Pronto! Está feito
o controle. Não precisa de mais nada.
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Só que isso não indica se durante essas oito horas o
funcionário gerou resultados positivos (ou não) aos negócios,
não indica a qualidade desses resultados, não demonstra se as
metas de produtividade foram cumpridas e muito menos o nível de
satisfação do funcionário e do cliente.
Por isso, para mim, fazer horas extras, chegar ao trabalho e
não ter ideia de que horas irá sair, bater o ponto e cumprir
rigorosamente essas oito horas não são meios adequados para
gerir a equipe, os projetos e os resultados.
Em toda empresa tem aquele funcionário que cumpre a carga
horária, mas, tem suas entregas sempre atrasadas; quando
entrega, o resultado tem baixa qualidade; o cliente quase
sempre fica insatisfeito com o produto e isso porque o
funcionário não ficou nem metade do tempo dedicado a sua
tarefa. Ele, provavelmente, passou mais tempo nas redes
sociais, nos jornais, ao celular, no cafezinho e tantas outras
maneiras de desperdiçar o tempo.
Então eu pergunto: para que serve avaliar um funcionário
somente pelo relatório final do controle de ponto? Tendo em
vista que isso não lhe dá informações suficientes para que
possa gerar conhecimento sobre sua equipe e muito menos sobre o
que está ocorrendo com ela e como poderia melhorar.
Sinceramente, não vejo esse controle como algo que substitua o
trabalho de comunicação e orientação inerentes à
"O Gerente de Projetos do Futuro" href=
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função de gerente. Entendo isso como uma questão
burocrática que gerentes preguiçosos se utilizam para mascarar
sua ineficiente gestão da equipe.
Eu sou muito mais favorável a controlar, pessoalmente,
observando, conversando, avaliando os funcionários e suas
entregas do que apenas saber se eles estão as oito horas
diárias na empresa. Um funcionário precisa se sentir motivado a
estar aquelas horas no trabalho, ele precisa gostar e se sentir
estimulado a produzir com qualidade, naquele período que foi
acordado. E ultrapassar esse limite não deve ser algo
rotineiro, pelo contrário, vejo isso como uma exceção e sinal
de que algo foi mal gerenciado ou problemas não foram
contornados adequadamente.
Pense nisso e valorize o que realmente importa e faz diferença
na sua equipe e nos seus projetos, o capital humano.
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