Tuesday, February 24, 2015

bater o ponto ou gerar resultado? - Profissionais TI





 



A cada dia que passa, constato que grande parte das empresas

ainda estão adotando um estilo bem conservador para medir e

"Produtividade: A Síndrome do "Não Tenho Tempo""

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controlar a produtividade dos funcionários. Hoje em dia, o

ponto eletrônico é utilizado como uma forma cômoda e fácil de

automatização do controle que os gerentes deveriam fazer

pessoal e diariamente como parte de suas responsabilidades.

Entretanto, o que constatamos é que basta chegar ao final do

mês e eles geram o relatório para ver se os funcionários

cumpriram as oito horas diárias de trabalho. Pronto! Está feito

o controle. Não precisa de mais nada.




Só que isso não indica se durante essas oito horas o

funcionário gerou resultados positivos (ou não) aos negócios,

não indica a qualidade desses resultados, não demonstra se as

metas de produtividade foram cumpridas e muito menos o nível de

satisfação do funcionário e do cliente.



Por isso, para mim, fazer horas extras, chegar ao trabalho e

não ter ideia de que horas irá sair, bater o ponto e cumprir

rigorosamente essas oito horas não são meios adequados para

gerir a equipe, os projetos e os resultados.



Em toda empresa tem aquele funcionário que cumpre a carga

horária, mas, tem suas entregas sempre atrasadas; quando

entrega, o resultado tem baixa qualidade; o cliente quase

sempre fica insatisfeito com o produto e isso porque o

funcionário não ficou nem metade do tempo dedicado a sua

tarefa. Ele, provavelmente, passou mais tempo nas redes

sociais, nos jornais, ao celular, no cafezinho e tantas outras

maneiras de desperdiçar o tempo.



Então eu pergunto: para que serve avaliar um funcionário

somente pelo relatório final do controle de ponto? Tendo em

vista que isso não lhe dá informações suficientes para que

possa gerar conhecimento sobre sua equipe e muito menos sobre o

que está ocorrendo com ela e como poderia melhorar.



Sinceramente, não vejo esse controle como algo que substitua o

trabalho de comunicação e orientação inerentes à

"O Gerente de Projetos do Futuro" href=

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função de gerente. Entendo isso como uma questão

burocrática que gerentes preguiçosos se utilizam para mascarar

sua ineficiente gestão da equipe.



Eu sou muito mais favorável a controlar, pessoalmente,

observando, conversando, avaliando os funcionários e suas

entregas do que apenas saber se eles estão as oito horas

diárias na empresa. Um funcionário precisa se sentir motivado a

estar aquelas horas no trabalho, ele precisa gostar e se sentir

estimulado a produzir com qualidade, naquele período que foi

acordado. E ultrapassar esse limite não deve ser algo

rotineiro, pelo contrário, vejo isso como uma exceção e sinal

de que algo foi mal gerenciado ou problemas não foram

contornados adequadamente.



Pense nisso e valorize o que realmente importa e faz diferença

na sua equipe e nos seus projetos, o capital humano.




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