TI: Entre sobrinhos crescidos e garagens oportunistas [parte 01]
Se você não é capaz de compreender a dualidade entre a
operacional e estratégico facilmente sua
empresa será engolida nos próximos 3 anos.
No cenário nacional muitas empresas ainda vivem na informática
da bolha dos anos 90.
Gerenciam seus dados em planilhas de Excel, se perdem em meio à
papelada, processos burocráticos com fim em si mesmo,
convivendo anos com as mesmas reclamações dos clientes, dos
funcionários, dos gestores que vêem seus clientes e recursos se
esvaindo cada vez mais.
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alt="Google - Da garagem para o mundo" width="638" height=
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Vejo muitos administratores reclamando: “nossa equipe de vendas
é um estouro! Mas não conseguimos fidelizar o cliente”.
Um dos segredos é aprender a ouvir as pessoas, isto inclui os
colaboradores e clientes, assim como observar o ecossistema do
negócio e aprender com os próprios erros.
Você agora deve estar se perguntando: E qual a relevância disso
para a TI?
Vejamos o que o Eric Schmidt, presidente do Google pensa:
“alguém, em algum lugar, em uma garagem está mirando nossa
empresa neste momento. Eu sei bem disso, porque há não muito
tempo nós mesmos estávamos em uma garagem. A mudança vem de
onde você menos espera”.
Os Nerds-Zumbis tecnológicos que habitam “as garagens” estão
dedicando quase que integralmente o seu tempo para produzir um
produto que você não esteve disposto a oferecer aos seus
clientes. Eles reiventam mercados e
"Desenvolvimento e criação de Novos Produtos (Stage-Gates)"
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"http://www.profissionaisti.com.br/2015/03/desenvolvimento-e-criacao-de-novos-produtos-stage-gates/">
criam novos produtos baseados em tecnologia, com pouco
ou mesmo nenhum recurso se transformam nos gigantes como
Google, Facebook, Twitter, Uber etc. Eles criam as chamadas
startups, concorrem e disputam concursos para faturar algum
capital-anjo para viabilizar o seu negócio.
Enquanto sua empresa, que está aí no mercado entre 5 a 10 anos,
já com sua cartela de clientes, ainda bate a cabeça com os
“sobrinhos” operacionais que aprenderam a fazer algo, e é tudo
o que fazem.
Muitas vezes por ter o operacional cercado de “sobrinhos” e
falta de sentimento de dono, sua empresa perde, às vezes em um
ano, bem mais dinheiro do que estas startups de sucesso
precisaram para começar.
Não adianta culpar os empregados dizendo que eles não fazem
grandes coisas. Afinal, quem os contratou?
As pessoas querem ser bem sucedidas, ganhar de acordo com suas
qualificações e experiências, mas acima de tudo querem ser
agentes transformadores, ter poder em vários aspectos e
encontrar uma chance real de crescimento de carreira e ter
qualidade de vida. Dificilmente existe
"Seja um profissional melhor, pense fora da caixa!" href=
"http://www.profissionaisti.com.br/2012/11/seja-um-profissional-melhor-pense-fora-da-caixa/">alguém
que pense fora-da-caixa que não se enquadre em algumas das
características acima.
Se você fingir que dá algum desses benefícios aos seus
empregados, eles continuarão com a mente selada feito leite em
pó dentro de uma lata – inertes, sem reação.
Além disso, como administrador/empresário, é preciso
identificar aonde a TI é custo e onde é investimento
estratégico.
Continua no próximo artigo…
Enquanto isto deixo uma sugestão para leitura:
"http://genius.com/Marc-andreessen-why-software-is-eating-the-world-annotated"
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Versão
traduzida:
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