Vamos Planejar? #12: Controlando os Custos TI
Leia também:
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/09/vamos-planejar-1-comecando/"
target="_blank">Parte 1,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/10/vamos-planejar-2-planeje-para-integrar/"
target="_blank">Parte 2,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/10/vamos-planejar-3-identificando-as-partes-interessadas/"
target="_blank">Parte 3,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/10/vamos-planejar-4-planeje-o-engajamento-das-partes-interessadas/">
Parte 4,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/10/vamos-planejar-5-introducao-ao-gerenciamento-do-escopo/">Parte
5,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/11/vamos-planejar-6-os-processos-de-gerenciamento-de-escopo/">
Parte 6,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/11/vamos-planejar-7-construa-seu-plano-de-gerenciamento-do-escopo/">
Parte 7,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/11/vamos-planejar-8-planejamento-do-tempo-definicao-de-atividades-e-sequenciamento-das-atividades/">
Parte 8,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/12/vamos-planejar-9-estimar-a-duracao-e-os-recursos-das-atividades/">Parte
9,
"http://www.profissionaisti.com.br/2015/03/vamos-planejar-10-desenvolvendo-e-controlando-o-cronograma/">Parte
10,
"http://www.profissionaisti.com.br/2015/03/vamos-planejar-11-planejar-o-gerenciamento-dos-custos-estimar-os-custos-e-determinar-o-orcamento/">Parte
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Este é um processo que precisa ser compreendido por todos,
candidatos ao exame CAPM ou PMP. Segundo o PMBoK, este é o
processo de monitoramento do progresso do projeto para
atualização do seu orçamento e gerenciamento das mudanças
feitas na linha de base dos custos. Para ir mais além,
"https://www.udemy.com/introducao-a-gestao-de-projetos-e-a-certificacao-capm/"
target="_blank">faça o curso gratuito de gerenciamento de
projetos e preparatório para certificação CAPM que ofereço no
Udemy.
"http://s.profissionaisti.com.br/wp-content/uploads/2014/09/gestao-projetos-serie-artigos.jpg"
alt="gestao-projetos-serie-artigos" width="620" height="321">
Algumas das atividades deste processo são:
- Comparação entre o desempenho do trabalho e a linha de base
de custos;
- Atuar com outros processos de controle para influenciar
positivamente as mudanças na linha de base de custos; e
- Analisar e acompanhar as variações no orçamento para
mantê-las sob gestão.
As Entradas
Temos o plano de gerenciamento do projeto, que irá nos oferecer
o plano de gerenciamento dos custos que irá estabelecer aquilo
que deve ser controlado e até onde pode ser controlado ou
quando deve iniciar o controle direto sobre determinados
elementos. Em seguida, temos os requisitos de recursos
financeiros do projeto que irá detalhar os fundos necessários
para cada fase do projeto, ou até mesmo pacotes de trabalho. Os
dados de desempenho do projeto também são uma importante
entrega, pois nos ajuda a monitorar e controlar o andamento do
projeto do ponto de vista da gestão de custos – e estas
informações serão advindas do processo orientar e dirigir o
trabalho do trabalho e serão entradas para os cálculos de valor
agregado. Por fim, temos os ativos de processos organizacionais
que irão nos apresentar estratégias financeiras e de controle
da organização.
As Ferramentas
Gerenciamento do Valor Agregado, GVA, que cria a linha de base
de medição de desempenho – a integração das linhas de base de
escopo, tempo e custos. Temos cálculos em três dimensões: VP
(Valor Planejado), VA (Valor Agregado) e CR (Custo Real).
Valor Planejado = orçamento autorizado para o
trabalho por conta de controle ou pacote de trabalho da EAP.
Custo Real = é o custo que já foi gasto para o
trabalho realizado após a realização de uma atividade.
Valor Agregado = o valor do trabalho
realizado, que é o percentual completo de uma atividade
multiplicado pelo valor planejado. Se temos 50% de uma
atividade de 1.000,00, então o valor agregado será 0,5 x
1.000,00, ou 500,00 = VA.
Variação de Prazos
Para determinarmos se um projeto está atrasado, adiantado ou
exatamente na data, utilizamos a fórmula VPR, ou de variação de
prazos:
VPR = VA – VP
Variação de Custos
Para determinarmos se um projeto está acima do orçamento,
dentro do orçamento ou abaixo do orçamento utilizamos a fórmula
de VC, ou variação de custos:
VC = VA – CR
Exemplo Prático
Vou criar agora um exemplo prático para poder explicar melhor
esta fórmula. Você está pronto?
Temos um projeto de construção de uma casa. Para tanto, iremos
realizar as seguintes atividades:
- Lotear o terreno
- Construir a casa
- Pintar a casa
O orçamento para as atividades é de:
- R$ 1.000,00
- R$ 1.500,00
- R$ 500,00
Estamos na terceira semana do projeto e as atividades estão
completadas na seguinte proporção:
- 100%
- 70%
- 50%
Cada atividade custo os seguintes valores até a presente data:
- R$ 1.100,00
- R$ 600,00
- R$ 1.000,00
Vamos descobrir, antes de tudo, o CR (Custo Real), VP (Valor
Planejado) e o VA (Valor Agregado), para então descobrirmos as
variações no prazo (VPR) e nos custos (VC).
VA = % concluído X VP
VP = valor planejado ou a soma dos valores planejados
CR = custo real da obra até o presente momento, por atividade
ou a soma das mesmas
VA atividade 1 = 1×1.000 = R$ 1.000 (lembrando que o planejado
foi R$ 1.000, embora tenhamos gasto R$ 1.100,00, o valor
agregado continua sendo R$ 1.000,00 dentro do planejado)
VA atividade 2 = 0,7×1.500 = R$ 1.050,00
VA atividade 3 = 0,5×500,00 = R$ 250,00
Agora iremos aplicar a fórmula do VPR, ou seja,
Variação de Prazo:
VPR atividade 1 = VA – VP ou 1.000 – 1.000 = 0 No prazo
VPR atividade 2 = 1.050 – 1.500 = -450,00 Fora do prazo
VPR atividade 3 = 250,00 – 500 = -250,00 Fora do prazo
Agora vamos descobrir se o projeto está dentro, no
orçamento ou acima do orçamento:
VC atividade 1 = 1.000 – 1.100 = R$ -100,00 Acima do
orçamento
VC atividade 2 = 1.050 – 600 = R$ +450,00 Abaixo do orçamento
(ótimo!)
VC atividade 3 = 250 – 1000 = -R$ 750,00 Acima do orçamento
Índices de Desempenho
IDP, ou Índice de Desempenho de Prazos e o IDC, ou Índice de
Desempenho de Custos. Estes índices podem ser calculados por
atividades, pacotes de trabalho e contas de controle. Por fim,
você pode calcular o IDC e o IDP de todo o projeto. Ao longo do
trabalho de gestão, você ainda pode calcular estes índices e ir
montando gráficos para o controle executivo do projeto. As
fórmulas são relativamente simples e aqui não apresentarei
exemplos, apenas as mesmas:
IDP = VA/VP – valores acima de 1 estão adiantados, abaixo,
atrasados
IDC = VA/CR – valores acima de 1 estão abaixo do orçado, abaixo
estão acima
Utilize nosso exemplo prático acima e faça o IDC e o IDP de
seus projetos!
Regras de Controle de Custos
Regra dos 50/50: 50% do VP para a atividade iniciar será dado a
atividade em seu início e 50% no seu fim.
Regra dos 20/80: 20% no começo e 80% no fim.
Regra do 0/100: 0% no começo, 100% no fim.
Estas regras servem para atividades que dependem de suposições
para serem medidas, como em atividades intelectuais e de
consultoria, por exemplo.
Orçamentos e Estimativas
ONT (Orçamento No Término): orçamento total do projeto orçado,
geralmente no início do projeto ou da determinação inicial do
orçamento;
ENT (Estimativa no Término): estimativa no término, ou seja, o
quanto será gasto no total com o projeto;
EPT (Estimativa para o Término): a partir de agora, quanto mais
tem de se gastar para terminar o projeto?; e
VNT (Variação No Término): qual a variação entre o ONT e o
orçamento atual?
A ENT é uma previsão do custo total do projeto, ou o último
orçamento revisado até determinado momento. Utiliza-se uma soma
manual de todos os pacotes e seus orçamentos individuais. A
fórmula que irei apresentar aqui é a ENT = CR + EPT “bottom
up”, ou seja, a soma dos custos reais até o momento mais a EPT
de cada atividade/pacote de trabalho/contas de controle. Deve
ser feita uma nova estimativa de custos para as atividade para
gerar a ENT.
Para a prova de certificação PMP, vamos ver algumas fórmulas
para ENT mais fáceis:
ENT = CR + (ONT – VA)
ENT = ONT / IDC
E ainda outras. Não vamos entrar a fundo neste artigo em todas
as fórmulas de ENT pois podem ser muitas! Tendo calculada a
ENT, podemos calcular a EPT e a VNT a partir das seguintes
fórmulas:
EPT = ENT – CR
VNT = ONT – ENT
Em novos artigos de novas séries iremos ver mais ferramentas em
detalhe. Neste artigo buscamos manter o foco nas técnicas
iniciais de GVA.
Outras Técnicas
Com os resultados das técnicas de GVA, podemos fazer a análise
do desempenho do projeto utilizando as variações encontradas e
apontar tendências e medir o desempenho do valor agregado a
partir da comparação das linhas de base com a realidade do
projeto. Por fim, temos a análise de reservas que aqui funciona
como revisão, ou seja, iremos determinar se precisamos ou não
das reservas de contingência e gerenciais criadas. Podemos, por
meio da técnica de análise de reservas, determinar se as
reservas podem ser liberadas ou até mesmo aumentadas.
As Saídas
- Informações sobre o desempenho do trabalho (VC, VA, VPR…);
- Previsões de custos (ENT, EPT…);
- Solicitações de mudança;
- Atualizações no projeto e documentos do projeto; e
- Atualizações nos documentos do projeto.
Este artigo foi longo, mas é porque este é um processo muito
cansativo. Convido você a
"https://www.udemy.com/introducao-a-gestao-de-projetos-e-a-certificacao-capm/">
fazer o curso que ofereço gratuitamente no Udemy. O curso é
preparatório para certificação CAPM e prepara membros de times
de projeto para uma atuação baseada nas melhores práticas do
PMI.
Leia também:
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target="_blank">Parte 1,
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target="_blank">Parte 2,
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target="_blank">Parte 3,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/10/vamos-planejar-4-planeje-o-engajamento-das-partes-interessadas/">
Parte 4,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/10/vamos-planejar-5-introducao-ao-gerenciamento-do-escopo/">Parte
5,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/11/vamos-planejar-6-os-processos-de-gerenciamento-de-escopo/">
Parte 6,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/11/vamos-planejar-7-construa-seu-plano-de-gerenciamento-do-escopo/">
Parte 7,
"http://www.profissionaisti.com.br/2014/11/vamos-planejar-8-planejamento-do-tempo-definicao-de-atividades-e-sequenciamento-das-atividades/">
Parte 8,
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9,
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