Monday, March 23, 2015

Compartilhar ou não compartilhar o conhecimento, eis a questão





No atual momento de disputas acirradas por

cargos e posições dentro de uma organização, ainda

existe a máxima “Conhecimento é Poder”. Mas do que adianta o

conhecimento se ele não for usado em favor da organização? Os

indivíduos que ainda pensam desta forma poderão se sustentar

por algum tempo, guardando só para si todo o conhecimento, a

experiência adquirida, mas com a velocidade que avança a

tecnologia, muito breve este conhecimento não será mais

suficiente.



As organizações têm a responsabilidade de promover, incentivar

e criar um ambiente propicio à colaboração para que todos os

indivíduos envolvidos estejam motivados a compartilhar.




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Nonaka e Takeuchi, (1997) defendem a espiral do conhecimento,

onde acontece a transformação do

"Transferência do Conhecimento nas Organizações" href=

"http://www.profissionaisti.com.br/2015/03/transferencia-do-conhecimento-nas-organizacoes/">

conhecimento Tácito em conhecimento explícito de forma

continua. Os autores definem dois tipos de conhecimento: O
conhecimento tácito e o conhecimento

explícito
.



Podemos conceituar o conhecimento tácito como o que está dentro

do indivíduo, não é visível, difícil de ser transferido, está

incorporado às suas vivências, suas experiências, envolvendo

valores e crenças pessoais, em uma expressão: know-how.



Já o conhecimento explícito é aquele encontrado em manuais,

livros, registros diversos e é mais fácil de ser comunicado,

pode ser codificado.



Os autores introduziram o conceito japonês “ba”, que

pode ser traduzido aproximadamente pela palavra “lugar”. Nonaka

e Takeuchi (1997), descrevem o “ba” como:




O conceito ba pode ser

imaginado como um espaço compartilhado para relações

emergentes. Este espaço pode ser físico (por exemplo: o

escritório, espaço não concentrado de trabalho), virtual (por

exemplo: correio eletrônico, teleconferência), mental (por

exemplo: experiências compartilhadas, ideias, ideais) ou

qualquer combinação deles.





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alt="espiral do conhecimento" width="479" height="357">




"http://www.profissionaisti.com.br/colaborar">Compartilhar o

que se sabe com outras pessoas é uma via de mão

dupla. Sempre se adquire mais conhecimento quando se

compartilha, pois desta forma você estará abrindo um canal para

a troca do conhecimento e também para o crescimento como

profissional, como pessoa.



Compartilhar permite que você sempre esteja em busca de mais

conhecimento e consequentemente faz com que outras pessoas

também busquem mais com seu exemplo. Desta forma, certamente

haverá o crescimento das equipes, pessoas e consequentemente da

empresa. O conhecimento deve ser democratizado, chegar a todos

os pontos e locais.



Hoje o cenário é de constantes mudanças a uma velocidade

exponencial. A internet democratizou o conhecimento de tal

forma que todos nós conseguimos ter acesso e é preciso ter em

mente que não será apenas o “meu conhecimento pessoal”

acumulado, mas sim “quanto mais eu compartilho, mais cresço,

adquiro e contribuo”, pois desta forma estarei cada vez mais

preparado para enfrentar o incerto.



Tenha em mente que as organizações enxergam e valorizam

muito mais quem transmite e compartilha seu conhecimento em

detrimento daqueles que sonegam, guardam só para si o que

sabem. O conceito de que tal pessoa é insubstituível já não

existe há muito tempo. Quem compartilha se destaca

internamente e também tem um valor para o mercado de trabalho.



Neste artigo podemos destacar dois pontos

distintos:
A responsabilidade das organizações em

promover a gestão do conhecimento, criar políticas e

estratégias voltadas para esta gestão e a necessidade de cada

indivíduo dentro da organização em compartilhar, adquirir e

consequentemente crescer como pessoa, em

conhecimento. 




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