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Thursday, September 15, 2011
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Crowdsourcing: trabalhe de casa e ganhe um dinheiro extra com suas habilidades

Uma prática mundial há mais de 20 anos, o “outsourcing” é caracterizado quando uma companhia busca mão-de-obra para uma ação pontual fora da empresa. O termo não é novidade e até pode ser usado como sinônimo de terceirização.Mas o assunto agora é o “crowdsourcing”; do inglês, “fontes na multidão”. Ou seja, a busca de alguém para efetuar determinada tarefa é feita entre uma infinidade de pessoas.   O crowdsourcing é um modelo que utiliza os conhecimentos espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo e desenvolver novas tecnologias.   "Agora as empresas pensam: na verdade não importa quem sejam essas pessoas, talvez elas estejam nos Estados Unidos, na Índia ou no Brasil. Se elas puderem fazer o trabalho, a gente paga", explica Shaun Abrahamson, fundador da consultoria Mutopo.     Funciona basicamente assim: em sites bastante parecidos com aqueles de leilões online que já conhecemos, empresas oferecem oportunidades de trabalhos esporádicos e pontuais. Os internautas que tiverem o perfil da atividade enviam uma proposta e o cliente define quem fica com o serviço. Lógico, vence a proposta com melhor custo-benefício. Tem de tudo e propostas vindas de todos os cantos do planeta.  "Principalmente trabalhos que possam ser feitos online e que possam ser aprovados online. Então, normalmente, é programação, ilustração, tradução, consultoria... são esses os principais trabalhos encontrados", conta Alex Valdarnini, webdesigner e ilustrador.    Há quase quatro anos, Alex descobriu os sites de crowdsourcing. Hoje, essa renda extra já representa 50% do seus ganhos mensais. "Inicialmente eu pegava qualquer coisa: barata e fácil de fazer, mas hoje eu sou um pouco mais seletivo e pego alguns trabalhos um pouco mais caros e que tenham meu perfil. Assim eu sei que eu posso ganhar o trabalho, já que é em forma de leilão que funciona. Tem gente que realmente vive disso e consegue ganhar bem. E tem pessoas que conseguem tirar de 1 mil até 3 mil por mês, já que a remuneração lá fora é feita em dólares", conta o ilustrador.
Wednesday, June 8, 2011
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TI na Austrália: um mar de oportunidades (e de dinheiro!)

Desembarquei em Sydney dia 22/02/2011, uma Terça-Feira, e no dia seguinte, 23/02/2011, já estava empregado. Como consegui isso?

A história é longa, mas pode ser resumida em três palavras: visto de trabalho. A Austrália sofre há muito tempo com a falta de profissionais de TI, e nem a crise econômica mundial mudou esse quadro. Desenvolvedores (principalmente Java, .Net, C e PHP) são os mais procurados, mas testers, arquitetos e gerentes também estão em falta. É claro que não é só comprar a passagem e sair mandando o CV. Também não adianta vir com o visto de estudante, que demora apenas um mês pra ser emitido, pois são raríssimos os casos em que as empresas contratam quem não tem visto de trabalho. O segredo é ter paciência e pensar no longo prazo: o processo para obtenção do visto de trabalho australiano leva pouco mais de um ano. Não é nada, considerando o futuro promissor que aguarda o profissional na terra dos cangurus!

Os salários são inacreditavelmente altos quando comparados aos do Brasil. Um desenvolvedor Java EE Pleno como eu, com 4 anos de formado, ganha, em Sydney, uma média de 150.000 dólares australianos por ano! Descontados os 10% que vão para a aposentadoria (aqui é chamada de Superannuation) e mais os impostos, sobram, líquidos, no mínimo 90.000 dólares por ano, o que dá em torno de 7500 dólares por mês. Se convertermos esse valor para reais usando o valor médio do dólar australiano, R$1,70, temos um SALÁRIO LÍQUIDO DE R$12750,00. Isso sem contar a restituição anual de impostos.

Parece mentira? Exagero? Comprove aqui: http://www.peoplebank.com.au/knowledge/pdf/si-mar-11/Peoplebank-IT&T-Salary-Index-Sydney-March-2011.pdf.

Esse último Salary Survey é de Março de 2011, é só olhar na coluna “Contract Rates” e ver que um desenvolvedor Java EE, por exemplo, recebe, em Sydney, de 550 a 750 dólares por dia, dependendo do seu nível. Aí é só fazer as contas e ver que os R$12750,00 mensais para um desenvolvedor pleno são a mais pura realidade. Para .Net, a faixa é ainda mais alta: de 600 a 800 dólares diários. Difícil de acreditar? A diferença é que aqui o profissional é verdadeiramente reconhecido pela sua formação e capacidade, ao contrário do que acontece no Brasil.

Vale lembrar que os altíssimos salários não são o único atrativo de Sydney: segurança, tranquilidade, povo educado, cidade limpa, nada de congestionamentos ou violência, parques em todo canto, infindáveis opções de turismo, praias maravilhosas e clima idêntico ao brasileiro, tudo isso aliado aos 150 mil dólares anuais, são características que fazem da cidade um lugar perfeito prá se viver.

Voltando à pergunta inicial: como consegui emprego tão rápido? A busca começou exatamente um mês antes da data da viagem. Me cadastrei nos principais sites de recrutamento australianos e comecei a mandar meu CV para as vagas que pareciam se encaixar com o meu perfil. Todo dia eu recebia avisos de novas vagas e aplicava para as que considerava interessantes. Apliquei para um total de 93 vagas e obtive em torno de 40 respostas, tanto positivas quanto negativas (muitos nem me retornaram). Por fim, estava participando de 12 processos ainda no Brasil, fazendo entrevistas por telefone ou Skype. Dos 12 processos, 5 já tinham entrevista marcada para a minha primeira semana na Austrália.

Isso é a prova de que a demanda aqui ainda é altíssima e de que, pra quem tem a paciência de esperar pelo visto de trabalho, não há outro caminho senão o sucesso!

Quem quiser entrar em contato para perguntar sobre qualquer coisa (posso inclusive ajudar com o processo de visto!), por favor fique à vontade: duslompo@yahoo.com.br. É sempre um prazer poder ajudar e fazer novas amizades. Também mantenho um blog contando como é a vida por aqui: http://baririensenaaustralia.blogspot.com. Lá tem de tudo, de dicas de passeio a artigos sobre carreira e comportamento.

Grande abraço.