Monday, December 5, 2011

Testes de software – As principais técnicas e porque realizar

A etapa de testes no processo de desenvolvimento de software ainda é vista com olhos ruins por muita gente. Na verdade, isso existe pelo conflito de interesses: os desenvolvedores de um lado, querendo mostrar que o seu programa é isento de falhas, e a equipe de QA do outro, buscando a qualquer custo encontrar falhas no sistema.

Mesmo que de certa forma tenhamos que trabalhar esses conflitos, é importante ter outra equipe que teste o que foi desenvolvido. Como já disseram por aí, “não existe filho feio para a mãe”, e o programador tem um tendência natural a achar que tudo que desenvolveu está perfeito.

Contudo trabalhar com somente com uma equipe pode não resolver todos os problemas. Ainda que essa seja boa o suficiente para cumprir o seu papel, o usuário é o verdadeiro tester, já que é quem usará o programa no dia-a-dia. Com a ideia do usuário como tester surgem dois conceitos, chamados de Teste Alfa e Teste Beta.

O Teste Alfa  é aquele realizado no ambiente do desenvolvedor, mas pelo usuário final do programa. Já o Teste Beta é realizado no ambiente do cliente, sem a presença do desenvolvedor, aonde o próprio cliente relata quais são erros observados que serão posteriormente corrigidos.

Os testes de software podem ainda ser classificados quanto a  técnica utilizada. Dentre eles os principais são:

Teste Caixa Branca: São os testes estruturais, baseando-se na estrutura e procedimentos utilizados no programa, analisando os laços, condições de if/else. Através do código (ou algoritmo) são analisados casos a busca de erros.
Teste Caixa Preta: O teste caixa preta baseia na especificação de interface do programa, observando-se entradas e saídas, ou seja, se a saída produzida realmente condiz com a saída esperada, em relação ao que foi inserido como dado de entrada.

Existe ainda a Técnica Baseada em Erros, que se baseiam na inclusão de erros propositais (artificiais) como forma de revelar erros existentes previamente (naturais).

Por fim, lembre-se: bons testes de software são aqueles que apresentam maior probabilidade de revelar erros ainda não descobertos!

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Gabriella Fonseca é desenvolvedora web com boa experiência em empresas como CPM Braxis Capgemini e VELP Tecnologia. É ainda universitária, cursando Sistemas de Informação na PUC-MG. Desenvolvimento é sua paixão e teve certeza disso depois do convívio com os colegas de estágio enquanto fazia o curso de Matemática Computacional na UFMG. Apesar de relativamente curta, sua carreira é marcada pelo reconhecimento do que tenta fazer de melhor. Em 2010 recebeu a premiação de Melhor Projeto Asp.Net pelo programa Microsoft Students to Bussiness. Como sempre foi apaixonada por Matemática, durante o ensino médio recebi Menções Honrosas na OBMEP 2005, OBM 2005, OBMEP 2006, OBMEP 2008 e medalha de bronze na OBMEP 2007. Tem um bom conhecimento de desenvolvimento Web - especialmente .Net, mas é capaz de desenvolver aplicações simples para Android ou fazer correções e adicionar funcionalidades em um sistema PHP. Foca em desenvolvimento web, pesquisa e otimização de sites, marketing digital, redes sociais e comunicação interativa. Bloga em www.eufacoprogramas.wordpress.com e dá pitacos em www.techlivre.com.br

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