Porque software proprietário não é bom pra ninguém
Com essa onda anti-pirataria, quem tem perna de pau e um tapa-olho que se cuide.
Mas daí vem aquela pergunta: “Como usar um sistema operacional sem ter que pagar por ele?”
É claro que logo vem os xiitas de plantão dizer que a melhor opção é o Linux, que é gratuíto, atualiza normalmente, é seguro, é rápido, mas vale a pena deixar de lado todo um processo de adaptação dos sistemas da Microsoft para uma nova (quase sempre confusa) realidade?
Minha resposta é: Sim, vale!!!
Tanto Windows, MAC e Linux são proprietários, a diferença entre eles é que no Windows e no MAC o sistema está “atrelado” ao equipamento.
Software proprietário não é bom pra ninguém porque pra quem não sabe, a licença de sistema operacional morre com o equipamento. Se acontece um desastre do usuário ter que trocar o equipamento ou o mesmo é roubado, a sua licença não servirá para o novo equipamento.
Ah, mas isto não é novidade, não é? Mas quem pensa nessa possibilidade?
Órgãos públicos vivem na ilegalidade, pelo menos os que eu conheço. Os equipamentos rodam o famoso “XP” pirateado e há uma certa resistência em mudar essa realidade porque as pessoas parecem que tem preguiça de aprender, não querem se readaptar – embora o custo seja bem menor.
Outro dia um desses defensores de software proprietário me questionou se eu estava preparado para suportar a pressão no caso de uma mudança drástica de sistema operacional e migrar tudo para linux. Sim, se as pessoas se empenharem em aprender (porque o maior entrave que eu vejo é no desejo pessoal de cada um) e quiserem realmente mudar. Onde está o espírito aventureiro?
Quando se opta pelo software proprietário o investimento para tornar legal 150 computadores fica dispendioso para uma empresa (ou órgão público), pois deve-se prever que a tecnologia melhora a cada dia, cada vez mais recursos são exigidos pelos sistemas e dispor de um capital comprar uma licença para em curto prazo ter que emigrar recursos para um novo sistema me parece um custo não muito econômico.
Tudo bem, o Windows XP tem suporte quase-garantido até 2014… o tempo passa muito rápido.
Alguns perguntam: Quem precisa de atualizar o XP? Todos! HTML5, CSS3 são uma realidade, ficar alheio às redes sociais é atirar no próprio pé… o XP vai conseguir sobreviver à essa realidade? É claro que não!
Como quem não quer nada, a Microsoft vai tornando a transposição do XP para Seven automaticamente. O Windows Live Messenger e o Explorer 9 são os maiores exemplos disso.
Apesar de muitas opções de navegadores, como Mozilla Firefox e Google Chrome, mesmo que surjam alternativas ao Windows Live Messenger, como é o caso do Emesene, é impossível ignorar as recentes inovações que vem surgindo. De acordo com a MicroSoft o Internet Explorer 9 necessita sistemas operacionais mais atualizados, pois exige novas tecnologias, como a aceleração por hardware, deixando o Windows XP de fora.
Por trás dessa “chantagem digital” há um marketing para alavancar as vendas do Windows 7 e tentar minimizar o rastro que a pirataria deixou com a geração XP, pois o novo sistema de autenticação do Seven, o WAT, é mais eficiente. A cada 90 dias o WAT automaticamente checa a autenticidade do sistema, ou seja, uma hora ou outra o Seven pirata será descoberto, dando dor de cabeça ao usuário.
É claro que isso não significa que o sistema WAT seja anti-pirataria, mas pelo menos aquele usuário que não sabe o que está sendo atualizado (que não tenha conhecimento técnico ou que não presta atenção nos detalhes) fatalmente será bloqueado.
O quê ficaria mais dispendioso para a empresa? Ter um sistema operacional que necessita ser autenticado e que em caso de uma troca de equipamentos tenha que adquirir uma nova licença ou usar um sistema operacional que é constantemente atualizado sem prejuízos, que pode ser transferido para outro equipamento sem custo adicional?
Gente se adapta! Equipamento se troca!
E para o usuário comum são as mesmas regras: se quiser aproveitar o que há de novo, melhor e eficiente sem ter que arcar com o “peso” de uma licença, o Linux é a melhor opção, pois mesmo sendo um sistema também proprietário pode ser livremente atualizado, customizado e adequado à sua nova realidade.
Seja Windows, Linux ou MAC, entre todos estes a opção mais lucrativa é o Linux, com certeza.
Abraços
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