Monday, April 27, 2015

TI sustentável para pequenas e médias empresas - Profissionais TI





No Brasil as
"A realidade de ambientes de TI em Micro e Pequenas Empresas (MPE)"

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pequenas e médias empresas (PMEs) respondem por mais

de 60% dos postos de trabalho* e constantemente sofrem com alta

rotatividade de colaboradores, baixa qualidade de produtos e

serviços, dificuldades para implantar as melhores práticas do

mercado e geralmente baixo orçamento para aquisição de produtos

e serviços. Nesse cenário, o “jeitinho brasileiro” aparece ao

mesmo tempo como causa e solução desses problemas, gerando um

paradoxo. Falar em sustentabilidade nessa situação parece

inviável, entretanto, é possível mudar essa mentalidade em

longo prazo.




João – um sobrinho, do primo, do cunhado, do irmão do

gerente – que acabou de fazer um curso de manutenção de

computadores é indicado para Corrêa, o dono da pequena empresa

Brasil Serviços para ser o novo “menino da TI”, haja vista

que o último acabara de sair para outra empresa que pagará o

dobro do que ele ganhava. Deste ponto em diante, João

responderá por no mínimo cinco cargos da TI dentro da Brasil

Serviços, ganhará o piso de um auxiliar administrativo + alguma

soma a ser paga do jeitinho brasileiro. Em pouco tempo João

será mais experiente e assim como seu antecessor também irá

para outra empresa. Dessa forma, nascem milhares de

profissionais da TI brasileira.



Essa situação hipotética demonstra uma das grandes falhas da TI

nacional – profissionais inexperientes e mal qualificados,

que iniciam sua vida profissional quase sem nenhuma mentoria e

que não sabem reconhecer o valor do seu serviço, ou seja, ou se

supervalorizam ou se menosprezam demais. Corrêa, o nosso

executivo PME fictício, normalmente é filho de comerciantes ou

“cria” de alguma empresa bem sucedida que resolveu empreender

seu próprio negócio. Ele pouco conhece de TI e encara seu uso

apenas para a operação e suporte das atividades de seu negócio

ao invés de utilizá-la como fator estratégico para ampliar

produtividade, reduzir custos, melhorar a qualidade de seus

produtos e serviços e assim garantir uma expansão sustentável –

o que significa dizer que boa parte desses 60% dos postos

brasileiros trabalham de forma retrógrada e não acompanham os

pensamentos da moderna administração.



Acostumados a esse cenário em que fazem tudo e mais um pouco, a

grande maioria dos profissionais da TI brasileira

"A dificuldade do primeiro emprego no mercado de TI " href=

"http://www.profissionaisti.com.br/2013/07/a-dificuldade-do-primeiro-emprego-no-mercado-de-ti/">

começa sua carreira sem apoio, entendimento do que

realmente é TI e sem base para especializar-se achando que tudo

isso é normal. Vejo que a mudança começa exatamente por esse

ponto.



Apesar de natural, por conta de fatores culturais, políticos e

sociais, não deveria ser normal a falta de apoio no início da

carreira de um profissional que vai ajudar a sustentar a

economia produtiva do país pelos próximos 35 anos da sua vida.

Se observarmos a maioria das grandes empresas, geralmente o

iniciante passa por um rigoroso processo de seleção, depois

estágio, treinamento e mentoria qualificada para que,

dependendo do seu rendimento, produtividade, cumprimento de

metas e claro – aptidão para o cargo – possa assumir

outras posições e contribuir para um processo de produção

sustentável.



Provavelmente você pensou que PMEs não tem o dinheiro de uma

grande empresa para fazer um processo cuidadoso como as grandes

fazem. Sim! Você está certo(a) e esse é outro grande problema a

ser resolvido – como capacitar sem ter o tempo/dinheiro de

uma grande empresa?



O pensamento das PMEs gira em torno de pessoas que entram

jogando e comumente se ouvem frases esdrúxulas como: – “Joguem

todos os patos na lagoa e que fiquem os que nadarem!”, ou

então: “Não quero saber se o pato é macho, eu quero é ovo!”.

Coitados dos patos não é? Creio que a comparação aos patos seja

igualmente justa para o outro lado – empresas que tem bom

potencial para andar, nadar e voar, ficam presas a uma pequena

lagoa fazendo muito barulho em busca de comida para sobreviver.

Forçar, pressionar e até mesmo humilhar pessoas que não estão

aptas ao exercício de determinadas funções, além de extrema

falta de cuidado com o próximo, provavelmente é a principal

causa dos altos índices de estresse e a alta rotatividade

nessas PMEs.




href="http://www.profissionaisti.com.br/2011/08/apagao-da-mao-de-obra-em-ti-a-culpa-e-de-quem/">

A culpa então é de quem? Empresas que não têm boa

estrutura para desenvolver seus colaboradores, do colaborador

que não se capacitou suficientemente ou do governo que não

desenvolve e estimula suas PMEs adequadamente e não ofertou boa

educação básica, técnica e profissional à sua população?



Particularmente não gosto da palavra culpa, prefiro dizer sobre

responsabilidade que traz consigo a inferência de compreensão +

ação, mas sobre a responsabilidade (não exclusiva) dos

problemas da TI insustentável, podemos dizer que ela é

repartida respectivamente entre governo, que não investe bem os

impostos arrecadados para desenvolver e estimular adequadamente

suas PMEs e estudantes, das PMEs que não se interessam como

deveriam em estudar e investir nas boas práticas da

moderna administração e dos estudantes/profissionais que têm

enorme conteúdo digital gratuito e acessível mas não

buscam qualificar-se adequadamente.



Importa ressaltar que inúmeras ações do governo, de empresas

privadas e de algumas ONGs nacionais e internacionais já

enxergam e trabalham sobre esses problemas há alguns anos, mas

precisam do nosso apoio (profissionais da TI e da

administração) para que os bons trabalhos sejam divulgados

(confira os links abaixo) e que dessa discussão surjam novas

ideias para promover essa transformação de mentalidade + ação

para só ai poder alcançar a desejada sustentabilidade das ações

corporativas e de TI preconizadas por CMMI, PMBOK, ISOs, BSC,

ITIL, COBIT e tantas outras boas práticas de mercado. Não é

possível construir uma casa só com madeira, cimento, areia,

tijolos e boa vontade, é preciso saber onde, quando e como usar

cada um deles.



Participe, dê sua opinião e colabore para a melhoria da TI

brasileira. Estamos aqui para dividir e multiplicar. Sua

participação é muito importante.



Grande abraço e até o próximo post.



Cursos gratuitos



Referências



Canal Youtube em Destaque






Thiago Simões



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Especialista em gestão de TI focado em estratégia empresarial;

perfil integrador para resolução de conflitos técnicos e

pessoais; adepto a mentoring e coaching.



Certificado PMP e ITIL, possuo mais de 10 anos de experiência

em TIC’s em diversos cargos como: instrutor, tester,

programador, analista (processos, requisitos, negócios,

sistemas) e gerente (projetos, programas, operação e

pré-venda). Participei a ainda atuo em grandes projetos nos

setores público e privado em cenários nacionais, internacionais

e mistos.



Principais ferramentas: Sinceridade, Parceria, Gestão

Motivacional e Meritocrata, Scrum, ITIL, COBIT, PMBOK, CMMI,

ISO27000, ISO20000, BSC, Governança Corporativa e de TI,

Planejamento Estratégico, Avaliação 360º, Metas x Bônus,

Feedback.



Lema profissional: Pessoas geram resultados para negócios

sustentáveis e lucrativos – foco nas melhores pessoas.



Lema pessoal: O amor é a chave mestra.




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